quinta-feira, 21 de abril de 2011

MÃE, QUANDO EU FOR GRANDE QUERO SER UM FAROL


Mãe, eu quero ser a ponte entre a loucura e a ternura
Eu quero ser o princípio do fim da doença – catalisadora de cura
a morte da religião, o nascimento da mais inteira compaixão
Eu quero ser incineradora de pensamentos tóxicos
E exalar oxigénio enriquecido com serotoninas, lítio e endorfinas
_ sen efeitos secundários ou contra-indicações_
Eu quero ser a primeira faísca que dissolve as trevas em fotões
Eu quero ser dissolvente de pânicos, fobias, traumas, inseguranças, complexos e todas as variantes do medo
Eu quero começar com a surpresa e acabar com o segredo,
Eu quero ser o tesão dos frígidos e a coragem dos fracos
Eu quero ser ecocentro, eu quero ser ETAR
Eu quero ser reagente da expansão molecular
Eu quero ser a pomba da paz
Eu quero congregar as diapasões de amar
Eu quero ser sorvedouro de nicotinas e alcatrões
de monóxidos e dióxidos de carbono e desaguar diamantes
Eu quero ser anjo e fada e acreditar como dantes
Mãe, eu queria dormir...

SUZANA GUIMARAENS

terça-feira, 12 de abril de 2011

domingo, 3 de abril de 2011

Filo-Café en Pontevedra

Autores dos cadros: Cruz Martínez, Wladimir Dragossán e Manoel Bonabal.
Participaron: Virgílio Liquito, Concha Rousía, Carlos Vinagre, Iolanda Aldrei, Fernando Pérez Poza, Íria Bragado, Fernando Rodríguez, Dara Escribano, Simón Cabo, Carlos Silva, Anxo Rodríguez...